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Crise dos 30 anos aflige jovens com pressão por estabilidade e sucesso

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No papel, crianças viram adultos aos 18 anos no Brasil, quando são obrigados a votar e já podem beber e dirigir. Mas, na prática, a entrada na vida adulta é cheia de outros códigos e ritos de passagem -e eles vêm causando ansiedade aos que chegam aos 30, idade eleita como marco de um período de crise das gerações millennial e Z.

São jovens que acham que, ao completar três décadas, deveriam ter cumprido as expectativas como a de independência financeira, a de ter a própria casa –ou pelo menos morar fora da casa dos pais, mesmo que seja de aluguel-, a de ter estabilidade nos relacionamentos afetivos -na forma de casamentos, namoros firmes e até filhos– e a de ter uma carreira bem encaminhada. Planos que nem sempre estão todos cumpridos ao soprar as 30 velinhas, o que gera uma ansiedade batizada de crise dos 30.

É o caso do publicitário Alef Lima, 30. Ele divide apartamento com um amigo em João Pessoa e é analista de marketing em uma construtora, mas nem por isso passou incólume pela tal crise. “Todo mundo fala dela. É a mais temida. Eu ia fazer aniversário e me perguntava, o que eu fiz da vida?”, diz. “Quando a gente é criança, espera conquistar o mundo aos 30. Parece algo tão distante.”

Para a psicóloga americana Satya Doyle Byock, especialista em jovens adultos, o termo crise não é a melhor palavra para definir esse período. “É um estado inteiro de desenvolvimento da vida, não um período de pânico que passa. Não quero enfatizar vergonha e disfunção, é um período que pode durar anos, mas isso não significa que não se pode sair dele”, afirma.

Doyle Byock escreveu “Quarterlife: The Search for Self in Early Adulthood”, crise de um quarto e o autoconhecimento no início da vida adulta, em tradução livre. O livro é fruto da ansiedade que ela mesma viveu nesse período, que ela define como o primeiro estágio da vida adulta, “entre a adolescência e a meia-idade”.

Ela diz que a própria definição do que é um adulto é uma questão filosófica. “O que foi tipicamente definido pela cultura é que o adulto é alguém estável, que pode se sustentar, cuidar dos outros, sejam crianças ou idosos. Há um senso de estabilidade financeira e das relações. E as mulheres, historicamente, sofrem com a exigência do casamento e dos filhos.”

Essa expectativa de estabilidade por si só não explica o fato de a crise dos 30 ser um tema debatido entre os Millennials e a Geração Z, ou seja, os nascidos entre 1980 e 2010. Para o professor de finanças do Insper Ricardo Humberto Rocha, a preocupação financeira afeta os jovens atualmente.

“Hoje, eles passaram por processos de pandemia, estão vendo guerras na Europa e no Oriente Médio. Os baby boomers [nascidos entre 1945 e 1964] foram levados a acreditar que o mundo era tranquilo, que a Guerra Fria tinha acabado.”

Doyle Byock também ressalta que as instabilidades globais têm um papel grande no agravamento dessa ansiedade. “É confuso porque a ideia de ser adulto é calcada na noção de estabilidade, mas, em termos globais, vivemos instabilidade social, econômica, ambiental. É difícil fazer sentido.”

Mesmo assim, a comparação com gerações anteriores parece inevitável para os jovens de hoje. Alef, por exemplo, pensa no que a mãe dele havia conquistado aos 30 e se compara. “Não que eu esteja desconfortável, mas sempre bate aquela crisezinha. Aquela insatisfação de pensar que minha mãe com 30 anos já tinha casa, já tinha carro.”

A psicóloga ressalta outro aspecto da ansiedade associada ao período, que diz respeito ao autoconhecimento. Ela afirma que, embora essa busca pareça uma novidade das novas gerações, sempre esteve ali, “só foi suprimida por expectativas culturais e sociais” e ganha espaço agora.

Ela divide os jovens adultos em dois tipos: os que buscam estabilidade e os que buscam significado. “Os primeiros ficam confortáveis subindo degraus da trajetória pré-estabelecida da vida adulta, mas frequentemente se frustram quando conseguem todas essas coisas”, diz.

Essa frustração ocorre porque são marcos que costumam ser associados à economia. “De modo geral, não temos valores religiosos, familiares ou sociais claros. Isso pode ser bem vazio e gerar frustração. Em sociedades menores, a participação é mais direta e isso gera um senso de pertencimento.”

Como incentivar a leitura em crianças

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Excesso de telas é um dos fatores que afastam crianças dos livrosFoto: Thomas Banneyer/dpa/picture alliance
Excesso de telas é um dos fatores que afastam crianças dos livros | Foto: Thomas Banneyer/dpa/picture alliance

Dentre os 81 países avaliados pelo ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), o Brasil ocupa apenas a 52ª colocação no quesito leitura. Os alunos brasileiros atingiram 410 pontos, bem menos do que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que ficou entre 472 e 480.

Alarmante, o dado reflete a histórica relação ruim do brasileiro com os livros. De acordo com a última pesquisa Retratos da Leitura — feita pelo Instituto Pró-Livro, Itaú Cultural e Ibope Inteligência e divulgada em 2020 —, o país teve uma queda de 4,6 milhões de leitores em quatro anos. Apenas 31% dos entrevistados declararam ter lido um livro inteiro nos últimos três meses.

Autor do livro Faça-os ler – Para não criar cretinos digitais, o neurocientista francês Michel Desmurget enfatiza que “a leitura é uma espécie de herança que os pais passam para os filhos”. “Não há solução milagrosa para perpetuar esse legado”, comenta ele.

O neurocientista diz que o ideal é combinar pelo menos três táticas.

“Primeiro, promover a leitura. Uma criança tem mais probabilidade de se tornar um ávido leitor se for incentivada a ler, visitar bibliotecas, discutir sua leitura, for informada sobre a importância da leitura e ver seus pais lendo”, argumenta.

Outro ponto é demonstrar que a leitura é um prazer, mais do que uma obrigação. “Se ler for entendido como uma tarefa ou, pior, uma dor, a criança abandonará o hábito na primeira oportunidade”, acredita. Para isso, ele sugere que pais estimulem os pequenos desde muito cedo, com leituras compartilhadas.

Já a terceira dica de Desmurget é aquela que parece mais difícil nos tempos atuais: limitar o tempo de tela.

“Mesmo que uma criança goste de ler, ela não vai ler se seu tempo for consumido por videogames, séries e desenhos animados”, justifica.

Nesse ponto, ele faz um alerta: não cometer “o erro comum” de negociar o tempo de tela como pagamento após um determinado momento de leitura. “Isso fará com que ler pareça uma tarefa e as telas, o paraíso”, analisa.

Crianças em uma livraria no Rio de Janeiro, em 1972 | Foto: Arquivo Nacional

Exemplo de casa

Os dados mostram que essa dificuldade é a ponta do iceberg de um país onde obras literárias não fazem parte do dia a dia. Segundo a pesquisa Panorama do Consumo de Livros, divulgada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) em dezembro, 84% dos brasileiros maiores de 18 anos não compraram nenhum livro nos últimos 12 meses. Enquanto isso, mais de 50% dos entrevistados declarou que sua principal atividade de lazer são as redes sociais.

Nada indica que isso vá mudar na geração seguinte. “Os pais muitas vezes se perguntam como podem melhorar a vida de seus filhos, tornando-as mais felizes e fáceis. Uma dessas possibilidades é incutir neles o amor pela leitura”, ressalta Desmurget. “Poucas atividades produzem benefícios tão significativos com um investimento tão modesto”.

Para criar o hábito, o exemplo é essencial. “Se o pai, a mãe ou o cuidador tem o hábito da leitura, pega um livro, se diverte com ele, comenta determinado trecho, já é extremamente importante. Isso vai definindo e criando um lastro de exemplo a ser seguido”, defende o psicólogo Cristiano Nabuco, PhD em tratamento de dependências tecnológicas.

Mestre em psicologia educacional e do desenvolvimento humano, o psicólogo Leo Fraiman ressalta que “é importante conversar [com os filhos] sobre livros que o marcaram e criar o hábito”.

“A leitura está para o cérebro como a ginástica está para o corpo. Diversos estudos internacionais comprovam que a leitura traz inúmeros benefícios em diversas áreas da nossa vida. Assim, é importante não somente direcionar o filho para que leia, mas criar uma habilidade e uma cultura a partir desse hábito”, comenta ele, que é autor do livro A síndrome do imperador – Pais empoderados educam melhor.

Fraiman ressalta que “a leitura não é apenas aquilo que podemos obter a partir de um livro”. Assim, todos os estímulos para que a criança absorva cultura fora das telas são válidos: frequentar teatros, observar outdoors e grafites, despertar o desejo pelo conhecimento.

O poder da imaginação

O psicólogo Cristiano Nabuco compara o livro com o multimídia onipresente no mundo digital.

“Quando ofereço um conteúdo audiovisual para uma criança, por exemplo um marinheiro em um navio no meio do mar, tudo está pronto. Mas quando eu leio, forço a criança a imaginar. É ela quem vai criar o tipo da onda, o tamanho do barco, pensar se o tempo está bom, se tem gaivotas…”, explica Nabuco. “Isso produz o que chamamos de desenvolvimento cognitivo maior”.

Desmurget lembra que ler melhora o funcionamento intelectual, mas não só. “Também estimula significativamente nossa inteligência emocional e social. Os livros nos permitem, literalmente, entrar na mente dos personagens, experimentar suas emoções e entender a lógica por trás de suas escolhas. Em última análise, leitores de ficção têm mais empatia e maior capacidade de entender os outros e a si mesmos”, acrescenta.

“No final, todas essas influências contribuem muito para o sucesso acadêmico e profissional”, enfatiza o francês.

Mulheres ocupam apenas 17% dos cargos de alto escalão em bancos de investimento, diz pesquisa

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Apenas 17,4 % de pessoas do sexo feminino com altos cargos, como CFO (equivalentes a Diretora Finaceira) em bancos de investimentos. Freepik

Mulheres ainda são minoria em altos cargos no mundo corporativo das finanças, de acordo com levantamento da FESA Group.

Apenas 17,4 % de pessoas do sexo feminino com altos cargos, como CFO (equivalentes a Diretora Finaceira) em bancos de investimentos | Freepik

Os dados exclusivos, que a CNN teve acesso, apontam para uma disparidade de gênero nas posições mais importantes dessas empresas. Apenas 17,4% das pessoas do sexo feminino possuem posição de destaque, como CFO (equivalente à diretora financeira) em bancos de investimento.

Se considerar outras posições de chefia no mercado financeiro, há apenas 33,8% mulheres, lembrando que elas representam 51,5% da população total no Brasil, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O levantamento vem para contribuir com a diversidade e inclusão nos bancos, especialmente, na pauta de gênero. É um mapeamento que ajuda a compreender qual é a realidade dessas companhias, a pensar em como substituir vice-presidentes e CEOs por executivas e entender quais são áreas que precisam de maior atenção para incluir mulheres”, diz Fabiana Rocha, especialista em mercado financeiro da FESA Group.

“Estamos vivendo um momento que é preciso acelerar a jornada de diversidade nas empresas, inclusive, nas bancárias”.

Com recortes dentro de outros departamentos, o “Recursos Humanos” lidera a presença feminina com um percentual de 61,54%, logo em seguida, destaca-se “Relações Institucionais” e “Sustentabilidade”, que apresentam 56,5% mulheres em altos cargos.

O estudo considerou 82 empresas do mercado financeiro, levando em conta 249 pessoas e 12 posições de trabalho.

Brasil amplia programa de cooperação educacional internacional

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© Fabio Rodrigues Pozzebom
© Fabio Rodrigues Pozzebom

Decreto publicado nesta sexta-feira (16) ampliou o Programa de Estudantes-Convênio (PEC), que existe desde 1965 e passou pela última mudança em 2013. Com as novas regras, além dos estudantes de graduação, também poderão participar estudantes de pós-graduação e intercambistas que estudem a língua portuguesa.

Criado para promover a cooperação educacional, cultural, científica e tecnológica com outros países, o PEC possibilita que estrangeiros estudem em instituições de ensino superior (IES) brasileiras, com base em acordos bilaterais. A ação estimula a formação e qualificação de estudantes estrangeiros por meio de oferta de vagas de cursos de língua portuguesa, de graduação ou de pós-graduação, em instituições de educação superior brasileiras

O programa do Ministério das Relações Exteriores terá a participação do Ministério da Educação na gestão das modalidades direcionada aos cursos de graduação e aos cursos de português como língua estrangeira. Já na modalidade para pós-graduação, o programa contará com a participação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O novo decreto também excluiu as regras que condicionavam a participação dos estrangeiros no programa, como a obrigatoriedade de custear as despesas e subsistência no Brasil durante o período de participação no PEC. Por outro lado, garantiu ao estudante-convênio o acesso igual ao dos brasileiros aos serviços e programas de assistência da instituição em que estiver vinculado, considerando a situação financeira. A medida possibilita, por exemplo, o acesso às políticas de bolsas ofertadas pela instituição.

De acordo com o texto do decreto, o PEC será financiado com recursos dos Ministérios das Relações Exteriores, da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, conforme disponibilidade financeira e orçamentária.

Sharon Stone reclama que é muito caro ser famosa: ’15 pessoas na mesa do restaurante e quem paga sempre?’

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A atriz Sharon Stone — Foto: Getty Images
A atriz Sharon Stone — Foto: Getty Images

Em entrevista à revista InStyle na terça (13), a atriz Sharon Stone abordou um assunto inusitado: o preço — literalmente — da fama. “É muito caro ser famosa”, resmungou.

A publicação apontou alguns custos fixos da famosa, como a sua equipe de segurança, os publicitários, os maquiadores, os empresários… Mas o que as pessoas não imaginam são as coisas improvisadas do dia a dia.

“Você sai para jantar e tem 15 pessoas na mesa”, explicou. “Quem recebe a conta? Você recebe a conta do jantar de US$ 3 mil (R$ 15 mil) todas as vezes”.

A estrela de 65 anos também foi bastante sincera sobre sua situação financeira atual, já que tem se concentrado mais em suas pinturas. “Ganharei dinheiro suficiente para continuar morando onde moro? Provavelmente não”, admitiu. “Mas as crianças vão sair de casa e ir para a faculdade, e eu venderei minha casa grande e chique para viver como uma pessoa normal.”

“Vou continuar construindo minha vida”, resumiu.

Cena de Sharon Stone em ‘Instinto Selvagem’, de 1992. — Foto: Reprodução

Atriz de filmes como ‘Instinto Selvagem’ (1992) e ‘Cassino’ (1995), Sharon Stone já foi considerada um sex symbol na indústria cinematográfica nos anos 1990. Ela foi indicada ao Oscar em 1966 pela atuação em ‘Cassino’. Entre seus trabalhos mais recentes, estão filmes como ‘A Lavanderia’ (2019) e ‘A Vida é Agora’ (2021).

Recentemente, ela deu uma polemizada ao explicar por que homens ‘fogem’ de envolvimento com mulheres mais velhas. “Acho que estou mais gostosa agora do que nunca”, ela disse ao podcast Ladygang. “Estou na casa dos 60 anos. As pessoas pensam que ninguém olha mais para você”, explicou.

Ela, então, aproveitou para mergulhar no assunto. “E a verdade é que tenho tantas pessoas que querem dormir comigo agora quanto antes”, continuou a famosa. “Não existe mais aquela coisa quando você entra na sala e todo cara fica, ‘Ooooh’. Porque você não é tão fácil como era quando era jovem.”

Sharon opina que é esse o principal motivo de os homens ficarem com um pé atrás com mulheres mais velhas. “Não é porque você não é tão gostosa”, cravou a artista. “Você já não é tão fácil de f####, não é tão fácil de se livrar e não é tão fácil de ficar quieta”, refletiu.

“Você não é tão fácil de abandonar depois”, acrescentou. “Você não é tão fácil de ser uma peça secundária. Não é que você não seja tão gostosa – você é mais gostosa.”

A atriz de ‘A Vida Por Um Fio’ (2015) concluiu: “Porque você está mais relaxada [quando fica mais velha], você está menos preocupada com aparência… Você está ótima. Não é porque você não é alguma coisa. É só porque você não é tão fácil.”

Agricultura confirma mais 2 casos de gripe aviária em aves silvestres; total sobe a 154

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Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial, que dois novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foram detectados no Brasil. Um dos focos é em uma ave caraúna em Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, e o outro foi detectado em uma ave trinta-réis-boreal em Macaé, no Rio de Janeiro.

No total, há 151 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 147 em aves silvestres e quatro em leões-marinhos) e três focos em produção de subsistência, de criação doméstica, somando 154 ao todo.

De acordo com a pasta, há uma outra investigação em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

As notificações em aves silvestres e/ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Atriz morre atropelada após parar o carro para trocar o pneu

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A modelo e atriz Kamylla Cristina Rosa de Oliveira, 22 anos, faleceu ao ser atropelada no acostamento da GO-217 enquanto retornava de Caldas Novas para Goiânia. A vítima, acompanhada por duas amigas, parou às margens da rodovia para resolver um problema na roda do carro. Durante o procedimento, foi atingida por outro veículo que fugiu do local.

Apesar da intervenção do Samu, Kamylla não sobreviveu. O veículo envolvido está sendo investigado pela Polícia Civil como homicídio culposo. A Polícia Científica realizou perícia no local, e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Morrinhos.

O enterro de Kamylla foi realizado nesta quarta-feira no cemitério Parque Memorial, em Goiânia. Nas redes sociais, Kamylla se identificava como Mila Maria. Além de modelo, ela também era atriz.

Fumaça de cigarro também é ruim para a saúde do seu pet

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O cigarro é uma substância cancerígena e faz tanto mal à saúde dos pets quanto aos dos humanos. Os produtos químicos tóxicos presentes na fumaça do cigarro podem ser prejudiciais e se inalados de forma passiva. Além do câncer, essa exposição pode levar a outras condições de como problemas respiratórios, alergias e doenças cardíacas.

A preocupação com a saúde dos animais de estimação nunca foi tão evidente quanto agora, e é crucial estar ciente dos fatores que podem impactar negativamente seu bem-estar. Um desses fatores é a exposição ao fumo passivo, que pode aumentar significativamente o risco de problemas respiratórios em animais, assim como ocorre em humanos.

“exposição constante ao fumo passivo pode ter efeitos adversos na saúde dos animais, levando a complicações respiratórias, alergias e outros problemas de saúde, podendo causar até mesmo ao câncer. Os pets, por compartilharem o mesmo ambiente que seus tutores, estão suscetíveis aos mesmos riscos do fumo passivo que afetam os seres humanos”, diz Izadora Chamun Gil, médica-veterinária do Grupo Hospitalar Pet Support.

Simplesmente não fume perto do seu pet

Ao evitar fumar perto dos pets, não apenas preserva a qualidade do ar compartilhado, mas também protege a saúde em longo prazo. A fumaça do tabaco contém substâncias nocivas que podem ser especialmente prejudiciais para os sistemas respiratórios sensíveis dos animais.

“É importante a conscientização sobre os perigos do fumo passivo em animais de forma ampliada para garantir que os tutores estejam bem-informados sobre as práticas que podem impactar negativamente seus animais de estimação”, destaca Izadora.

Algumas medidas podem auxiliar 

– Fumar ao ar livre: Evite fumar dentro de casa ou em espaços fechados onde seus animais passam a maior parte do tempo.

– Criar zonas sem fumo: Designe áreas específicas para fumar, afastadas de locais frequentados por animais.

– Conscientização: Eduque-se e compartilhe informações sobre os riscos do fumo passivo em animais com outros tutores.

– Visitas ao veterinário: Mantenha consultas regulares ao veterinário para monitorar a saúde respiratória de seus animais de estimação.

“Ao adotar práticas conscientes e promover ambientes livres de fumo, os tutores estão dando um passo significativo para garantir uma vida mais saudável para seus animais de estimação”, finaliza a médica-veterinária.

Doença do beijo: entenda os riscos da mononucleose no carnaval

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Quando chega o carnaval, muita gente quer sair para se divertir e também paquerar muito na folia. Mas nem só de alegria vive a festa: é importante ficar atento à saúde e se prevenir quanto a doenças facilmente transmissíveis, como é o caso da mononucleose — popularmente conhecida como doença do beijo.

O risco da infecção é mais frequente no carnaval, já que a festa é sinônimo de beijo na boca para muitos foliões, e esta é a principal forma de transmissão do vírus Epstein-Barr (VEB). Outros vírus, como o citomegalovírus e a toxoplasmose também podem ser transmitidos pelo contato com a saliva.

“[A doença do beijo] ocorre principalmente em adolescentes e adultos jovens, entre 15 e 25 anos. Os sintomas incluem fraqueza, cansaço, febre, dor de garganta, aparecimento de placas na garganta, dores no corpo e dor de cabeça”, explica Dr. Fernando de Oliveira, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do São Luiz Morumbi.

Como a doença não é de notificação compulsória, não existem dados oficiais sobre sua incidência.

“Ao sinal de quaisquer sintomas incomuns [na boca], bem como o surgimento de lesões avermelhadas, esbranquiçadas ou ulceradas, estando sintomáticas ou não, é importante procurar atendimento médico ou odontológico”, recomenda Carolina Foot Gomes de Moura, professora do curso de Odontologia da Universidade Metropolitana de Santos.

Outras doenças comuns no carnaval

Além da doença do beijo, o período de carnaval é marcado por alta nos casos de herpes, sífilis e sapinho (candidíase oral), já que também podem ser transmitidos por um simples beijo, especialmente quando a doença está na fase aguda. Se considerar as infecções transmitidas sexualmente, a lista do carnaval ainda pode aumentar. Por isso, a recomendação é aproveitar a festa com moderação.

Sintomas da doença do beijo

É importante destacar que a doença do beijo tem um longo período de incubação, estimado entre 30 a 45 dias. Isso significa que a pessoa infectada pelo vírus Epstein-Barr não vai estar doente na quarta-feira de cinzas, mas só um mês depois. Após esse período, alguns indivíduos podem ter e transmitir o agente infeccioso, de forma assintomática (sem sintomas).

Na fase inicial, os sintomas são semelhantes a várias outras doenças infectocontagiosas. “Mas, o que pode chamar a atenção para a mononucleose é o aparecimento de caroços, principalmente na região do pescoço e manchas no corpo”, complementa o infectologista.

Veja os sintomas mais comuns da doença do beijo:

→ Febre alta;
→ Dor de garganta;
→ Inchaço dos gânglios linfáticos (ao redor do pescoço e da garganta);
→ Mal-estar;
→ Congestão nasal e coriza, como se estivesse resfriado;
→ Manchas no céu da boca (petéquias no palato);
→ Comprometimento de fígado e baço, em casos mais graves.

Além de poder evoluir para sua forma mais grave e inflamar fígado e baço, a mononucleose pode resultar em complicações ainda maiores, como problemas hematológicos e, em casos raros, ruptura do baço, inflamações cardíacas e comprometimento neurológico.

Doença é transmitida apenas pelo beijo?

Embora o quadro receba o nome de doença do beijo, não é o ato de beijar que transmite o vírus. Na verdade, o risco está no contato com secreções orais do indivíduo contaminado, como a saliva. Aqui, vale o contato indireto também, quando ocorre o compartilhamento de copos ou garrafas. Segundo o Ministério da Saúde, é a transmissão através da transfusão de sangue ou do contato sexual.

A principal medida de prevenção da “doença do beijo” é evitar contato com pessoas contaminadas. Outras ações como não compartilhar bebidas, alimentos e utensílios de uso pessoal, como escova de dente e batom.

Doença do beijo tem tratamento? E cura?

Ainda “não há um tratamento específico para a doença do beijo. Geralmente, são indicados repouso e medicamentos que amenizam os sintomas”, explica a infectologista Flávia Cunha Gomide para a Agência Brasil. Entre as possíveis medicações prescritas, estão os antitérmicos que controlam a febre. Outra indicação importante é o consumo de bastante água, evitando a desidratação do corpo.

Como a principal forma de transmissão da doença é a saliva, a única forma eficaz de evitar a infecção é não beijando e nem dividindo utensílios durante o carnaval, já que não existem vacinas. No entanto, fortalecer o sistema imunológico pode ser uma boa estratégia para reduzir os riscos de inúmeras doenças. Para isso, a pessoa deve basicamente manter hábitos saudáveis, praticar exercícios, se alimentar bem e ter boas noites de sono.

Embora exista tratamento para a fase aguda e sintomática da doença do beijo, a infecção pelo vírus não tem cura. Em outras palavras, uma vez infectada, a pessoa deve continuar com o agente infeccioso, mesmo que ele nunca mais se manifeste. Inclusive, existem estudos emergentes que associam o VEB com o risco aumentado para a esclerose múltipla.

Com informações: Ministério da Saúde e Agência Brasil

Deputada Cristiane Lopes busca sustar a obrigatoriedade da vacina contra a COVID-19 em bebês e crianças

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A deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil), protocolou junto à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados um requerimento de urgência (17/2024), da qual assina como coautora, para sustar uma nota técnica que propõe a incorporação das vacinas contra a COVID-19 no Calendário Nacional de Vacinação Infantil, destinadas a crianças de 6 meses à menores de 5 anos de idade que passou a valer desde 1º de janeiro de 2024.

A deputada justifica sua posição com base em argumentos que questionam a eficácia e a segurança da vacina para crianças nessa faixa etária. “Os estudos científicos sobre a vacinação em crianças ainda são recentes e levanta preocupações sobre a falta de dados relacionados à redução da carga viral, que é um aspecto crucial para determinar a eficiência da vacina”, pontua.

A nota em questão é assinada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, através do Departamento do Programa Nacional de Imunizações. Para Cristiane Lopes, “a obrigatoriedade da vacina deve ser revista e os pais, que respondem pelos filhos, são quem decidem se os imunizam ou não”.

A importância da transparência e da autonomia dos pais na escolha da saúde de seus filhos é fundamental para garantir um debate equilibrado e embasado em informações claras e confiáveis.

Ao destacar essa questão, Cristiane Lopes busca assegurar que as famílias tenham acesso a dados completos e atualizados sobre a vacinação infantil contra a COVID-19, permitindo assim que possam tomar decisões informadas em relação à saúde de seus filhos.