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Fóssil descoberto por criança de 11 anos é do maior réptil marinho conhecido

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Ilustração mostra como teria sido ver um par gigante de Ichthyotitan severnensis nadando há 202 milhões de anos | Gabriel Ugueto

Uma mandíbula gigante encontrada por uma dupla de pai e filha colecionadores de fósseis em uma praia de Somerset, na costa inglesa, pertenceu a uma espécie recém-descoberta que provavelmente é o maior réptil marinho já conhecido a nadar nos oceanos da Terra.

Os cientistas consideram a baleia azul, que cresce até 33,5 metros de comprimento, o maior animal já conhecido que existiu no planeta. Mas é possível que o réptil de 202 milhões de anos, conhecido como ictiossauro ou “lagarto peixe”, possa ter rivalizado em tamanho.

A mandíbula do ictiossauro, ou surangular, era um osso longo e curvo na parte superior da mandíbula inferior, logo atrás dos dentes, e media mais de 2 metros de comprimento. Os pesquisadores acreditam que a criatura, chamada Ichthyotitan severnensis, ou “lagarto peixe gigante do Severn” em latim, tinha mais de 25 metros de comprimento, o equivalente a dois ônibus urbanos.

Justin e Ruby Reynolds, que moram em Braunton, Inglaterra, recuperaram os primeiros pedaços da mandíbula em maio de 2020, enquanto procuravam fósseis na praia de Blue Anchor, Somerset. Ruby, na época com 11 anos, avistou o primeiro pedaço de osso, e então ela e seu pai encontraram pedaços adicionais juntos.

Dean Lomax, Ruby Reynolds, Justin Reynolds and Paul de la Salle (esq para a dir.) com o fóssil descoberto em 2020 | (crédito: Dean Lomax)

A descoberta notável poderia lançar mais luz sobre o papel do gigante pré-histórico na história evolutiva e no ecossistema oceânico que ele chamava de lar, de acordo com Marcello Perillo, estudante de graduação em paleobiologia evolucionária na Universidade de Bonn, na Alemanha. Ele é coautor de um novo relatório descrevendo a descoberta publicada na revista PLOS One.

Descobrindo um ictiossauro desconhecido

Animados com a ideia de que a descoberta do fóssil poderia ser significativa, os Reynolds entraram em contato com Dean Lomax, paleontólogo da Universidade de Manchester e pesquisador bolsista na Universidade de Bristol, no Reino Unido. Especialista em ictiossauros, Lomax nomeou várias espécies novas para a ciência nos últimos anos.

Intrigado pelo fóssil, Lomax contatou o colecionador de fósseis Paul de la Salle, que havia encontrado uma mandíbula gigante de ictiossauro com aparência notavelmente semelhante em maio de 2016. De la Salle descobriu a primeira mandíbula a cerca de 10 quilômetros de distância de Devon, ao longo da costa em Lilstock.

Lomax, que atuou como autor principal do novo relatório, e o coautor de la Salle haviam estudado a descoberta anterior juntos e escrito juntos um artigo em abril de 2018 sobre a descoberta, suspeitando que ela poderia pertencer a uma espécie de ictiossauro previamente desconhecida. Mas os pesquisadores precisavam de evidências adicionais, e uma segunda mandíbula quase idêntica apresentava uma oportunidade para potencialmente confirmar uma nova espécie.

“Pensar que minha descoberta em 2016 despertaria tanto interesse nessas enormes criaturas me enche de alegria”, disse de la Salle. “Quando encontrei a primeira mandíbula, sabia que era algo especial. Ter uma segunda que confirma nossas descobertas é incrível. Estou muito feliz.”

Juntando as peças, os Reynolds, Lomax, de la Salle e outros retornaram a Blue Anchor para procurar fragmentos adicionais. A equipe recuperou outras peças que se encaixavam perfeitamente, como a conclusão de um quebra-cabeça.

“Quando Ruby e eu encontramos as duas primeiras peças, ficamos muito animados, pois percebemos que se tratava de algo importante e incomum”, disse Justin Reynolds em um comunicado. “Quando encontrei a parte de trás da mandíbula, fiquei emocionado porque é uma das partes definidoras da descoberta anterior de Paul.”

Os pesquisadores remontaram a mandíbula em outubro de 2022.

“Fiquei maravilhado com a descoberta”, disse Lomax em um comunicado. “Em 2018, minha equipe (incluindo Paul de la Salle) estudou e descreveu a mandíbula gigante de Paul e esperávamos que um dia outra viesse à tona. Este novo espécime está mais completo, melhor preservado e mostra que agora temos dois desses ossos gigantes – chamados de surangular – que possuem forma e estrutura únicas. Fiquei muito animado, para dizer o mínimo.”

Reconstruindo um ictiossauro gigante

Os ossos datam do final do Período Triássico, durante uma época conhecida como Rhaetiano, quando ictiossauros nadavam nos oceanos e dinossauros reinavam na terra.

A mandíbula recém-descoberta é um espécime de melhor qualidade do que o primeiro, mostrando as características do surangular da criatura que a diferencia de outras espécies, disse Lomax.

As mandíbulas do severnensis datam de aproximadamente 13 milhões de anos após os fósseis gigantes de ictiossauros pertencentes a diferentes espécies que foram encontrados anteriormente no Canadá e na China.

Os ictiossauros, que se pareciam ligeiramente com os golfinhos modernos, apareceram pela primeira vez há cerca de 250 milhões de anos. Com o tempo, alguns deles evoluíram para ter corpos maiores e, há 202 milhões de anos, titãs do oceano como o severnensis provavelmente eram os maiores répteis marinhos.

Mas os cientistas acreditam que os ictiossauros gigantes desapareceram durante um evento de acidificação do oceano que ocorreu há cerca de 200 milhões de anos, e os ictiossauros sobreviventes nunca mais atingiram tamanhos tão gigantescos antes de desaparecerem 94 milhões de anos atrás.

Os pesquisadores enfatizaram que mais evidências são necessárias para confirmar o tamanho exato do severnensis, e eles permanecem esperançosos de que um crânio ou esqueleto completo possa ser descoberto no futuro, disse Lomax.

O coautor Perillo, da Universidade de Bonn, estudou a histologia, ou anatomia microscópica, dos ossos do ictiossauro e descobriu que o réptil provavelmente ainda estava crescendo no momento de sua morte, o que significa que um severnensis adulto pode ter sido maior que uma baleia azul.

A histologia pode revelar informações biológicas ocultas em ossos fossilizados, revelando como os animais individuais se desenvolveram e se adaptaram a estilos de vida especializados, disse ele. Por exemplo, alguns ictiossauros tinham ossos que os ajudavam a mergulhar fundo ou viver em águas rasas.

“Através da histologia, também podemos entender o quão rápido e por quanto tempo eles cresceram; no caso do (ictiossauro) não vimos sinais convincentes que indicassem uma parada de crescimento”, disse Perillo. “Isso corrobora a ideia de que, se o animal não tivesse morrido, provavelmente teria continuado ficando maior, em seus estimados 25 metros. Muito sobre esses gigantes ainda está envolto em mistério, mas fóssil por fóssil, poderemos desvendar seus segredos.”

Descobrir a história dos répteis marinhos é crucial para entender os antigos ecossistemas oceânicos porque as criaturas preenchiam vários nichos e moldaram as cadeias alimentares oceânicas, Perillo disse, criando competição e uma “espiral interminável de evolução”.

“A partir deles, podemos entender como as leis evolutivas moldaram a vida, o que levou a vida a ser o que é agora”, disse ele. “Podemos entender como as mudanças no meio ambiente afetam as comunidades ecológicas e prever desenvolvimentos ecológicos futuros em nosso ambiente atual.”

O futuro da paleontologia

A paleontóloga Mary Anning e seu irmão mais velho, Joseph, descobriram os primeiros fósseis conhecidos de ictiossauro em 1811 e 1812, décadas antes mesmo da palavra dinossauro fazer parte do nosso vocabulário. Desde então, fósseis pertencentes a mais de 100 espécies de ictiossauros foram identificados ao redor do mundo.

A descoberta feita pelos Reynolds e de la Salle será exibida em breve no Museu e Galeria de Arte de Bristol, no Reino Unido.

“Foi demais descobrir parte desse gigantesco ictiossauro. Estou muito orgulhosa de ter participado de uma descoberta científica como essa”, disse Ruby Reynolds em um comunicado.

Lomax disse que gostou de trabalhar com colecionadores de fósseis nos últimos anos porque acredita que a paleontologia é uma área científica na qual qualquer pessoa pode dar uma contribuição significativa.

“Para Ruby Reynolds, além de encontrar esse importante fóssil, ela também ajudou a nomear um tipo de réptil pré-histórico gigantesco”, disse Lomax em um e-mail. “Provavelmente não há muitos jovens de 15 anos que possam dizer isso! Talvez uma Mary Anning em formação. Mas, quer Ruby siga ou não o caminho da paleontologia ou da ciência, o importante é que ela, Justin e Paul contribuíram imensamente para a paleontologia e para nossa compreensão do mundo antigo.”

Cientistas transformam casca de banana em bioplástico para embalar alimentos

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Os filmes tiveram desempenho igual ou até melhor do que muitos bioplásticos preparados de forma semelhante, a partir de outros tipos de biomassa Mariana Franzoni/Divulgação
Os filmes tiveram desempenho igual ou até melhor do que muitos bioplásticos preparados de forma semelhante, a partir de outros tipos de biomassa | Mariana Franzoni/Divulgação

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Instrumentação e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) utilizaram casca de banana para criar filmes bioplásticos com potencial de aplicação como embalagens ativas de alimentos.

A pesquisa foi detalhada em artigo publicado no Journal of Cleaner Production. Por meio de um processo simples, com pré-tratamentos que envolvem apenas água ou uma solução ácida diluída, os pesquisadores converteram integralmente cascas de banana em filmes bioplásticos com excelentes propriedades antioxidantes, proteção contra a radiação ultravioleta (UV) e sem gerar resíduos.

Os filmes tiveram desempenho igual ou até melhor do que muitos bioplásticos preparados de forma semelhante, a partir de outros tipos de biomassa, mas por meio de outros métodos, incluindo processos mais complexos, caros e demorados, portanto, menos produtivos, para a transformação de resíduos agroalimentares.

O estudo teve apoio da FAPESP por meio do projeto “Filmes biodegradáveis a partir de subprodutos integrais do processamento de frutas”, coordenado pela pesquisadora Henriette Monteiro Cordeiro de Azeredo, da Embrapa.

A cadeia de valor da banana, em particular, gera uma quantidade significativa de subprodutos que, atualmente, são subutilizados ou descartados indevidamente, resultando em perdas e problemas ambientais. De acordo com pesquisadores brasileiros, para cada tonelada de banana processada, podem ser gerados até 417 kg de cascas.

Daí partiu a motivação dos pesquisadores de reduzir o lixo gerado pelo descarte da casca, aproveitando-a integralmente, inclusive seus inúmeros compostos bioativos, como os fenólicos, e a pectina, um importante polissacarídeo que pode ser utilizado na produção de filmes biodegradáveis.

“O aproveitamento como filme bioplástico é uma oportunidade de valorizar esse resíduo e diminuir o impacto ambiental associado ao uso de plásticos não biodegradáveis”, disse à Assessoria de Imprensa da Embrapa Instrumentação o engenheiro químico Rodrigo Duarte Silva, que desenvolveu o filme durante seu pós-doutorado com apoio da FAPESP.

Segundo Azeredo, o filme preparado em escala de laboratório, de cor amarronzada e espessura micrométrica, pode ser usado como embalagem primária de produtos propensos a reações de oxidação. Os resultados promissores obtidos experimentalmente encorajaram os pesquisadores a dar continuidade aos estudos para melhorar ainda mais algumas propriedades do filme. Entre elas, estão as de interação com a água, um desafio da pesquisa devido à alta afinidade por água das moléculas presentes na biomassa.

Além disso, os pesquisadores pretendem, em aproximadamente um ano e meio, desenvolver o filme bioplástico em escala-piloto para tornar o processo ainda mais interessante do ponto de vista industrial.

O artigo From bulk banana peels to active materials: Slipping into bioplastic films with high UV-blocking and antioxidant properties pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0959652624001562?via%3Dihub. | Mais informações: https://tinyurl.com/mesb7zt8.

Apenas 6% de CEOs são mulheres no mundo, aponta pesquisa da Deloitte

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Mulheres ocupam 23,3% dos assentos em conselhos de administração em todo o mundo. No Brasil, a representação é de 15,9% (PixelPop/Getty Images)
Mulheres ocupam 23,3% dos assentos em conselhos de administração em todo o mundo. No Brasil, a representação é de 15,9% (PixelPop/Getty Images)

Apenas 6% de CEOs são mulheres no mundo todo, segundo a 8ª edição “Women in the Boardroom”, pesquisa realizada pela Deloitte, empresa global de consultoria e auditoria. Apesar de ainda ser uma porcentagem baixa, em 2023 houve um aumento de 1% em relação ao ano anterior. “Vemos todo aumento da presença feminina na liderança como um resultado positivo, afinal, estamos avançando”, afirma Aline Vieira, sócia-líder do Delas, iniciativa de Diversidade de Gênero da Deloitte Brasil.

O estudo também mostra o avanço quando o recorte é Brasil – a representação de mulheres em cargos de CEO aumentou de 0,8% para 2,4% em 2023.

A Deloitte ouviu 18.805 empresas de 50 países. Os dados foram finalizados em 17 de março de 2023 e publicado neste mês, trazendo comparativo dos percentuais dos anos de 2018, 2021 e 2023.

Mulheres no Conselho

A pesquisa também mostra um aumento percentual ocupado por mulheres nos conselhos no mundo e no Brasil. Mulheres ocupam 23,3% dos assentos em conselhos de administração em todo o mundo – ainda que pequeno, o número representa um aumento de 3,6% desde a última edição do relatório publicada em 2022.

O Brasil, por sua vez, também apresenta um aumento no percentual de lugares ocupados por mulheres nos conselhos, passando de 8,6% em 2018 para 15,9% em 2023.

“Apesar dos avanços, neste ritmo, o levantamento indica que a equidade de gênero pode não será atingida antes de 2038”, afirma a executiva da Deloitte.

Quando o recorte é o número de mulheres como presidente de conselhos, esse ainda segue muito baixo. “Apenas 8,4% dos conselhos mundiais são presididos por mulheres e quando o recorte é Brasil, o número cai para 4,7% em 2023”, diz Vieira.

Para a executiva, o que justifica ainda esse número baixo de mulheres como CEOs e Conselheiras, é a história da mulher no mercado. “Você tem historicamente uma baixa participação de mulheres em cargos de liderança, logo existe uma dificuldade de mulheres alcançarem e se manterem nesses cargos”.

Por ser um cargo sênior, a média de idade de conselheiros, segundo o estudo, é acima dos 50 anos: média de 54 anos para as mulheres membros dos conselhos; enquanto para os homens a média é de 58 anos. Quando se trata da presidência dos conselhos, a idade média das mulheres sobe para 64 anos (ante 61 dos homens).

Quando elas chegam, elas ficam menos tempo

O prazo médio para que as mulheres fiquem como membros do conselho também aumentou, segundo o estudo, mas ainda é menor quando comparado com os homens globalmente.

“As mulheres ficam em média 4 anos como membro de conselhos, já os homens ficam 6 anos”, diz Vieira.

O olhar europeu sobre elas no conselho

A cultura de ter mais mulheres na liderança parece que faz mais sentido em países europeus. Segundo Vieira, 5 dos 6 principais países com a maior porcentagem de mulheres atuando em conselhos, de acordo com o estudo, possuem algum tipo de legislação de cotas, variando cerca de 33% (Bélgica e Holanda) a 40% (França, Noruega e Itália).

“A pesquisa até traz que algum desses países têm ação governamental, por exemplo, como cotas para as mulheres”, afirma Vieira.

Em quais setores estão as mulheres conselheiras?

Quando analisada a participação feminina em conselhos por setor, os cinco setores da economia que têm, no Brasil, mais mulheres nos conselhos são:

• Tecnologia, Mídia e Telecomunicações (19,6%);
• Saúde (18,2%);
• Bens de Consumo (16,5%);
• Manufatura (15,2%);
• Serviços Financeiros (15,1%).

Como melhorar esse cenário no Brasil?

Empresas estão adotando estratégias de diversidade e inclusão, que segundo Vieira, costumam ter um foco em equidade de gênero em cargos de liderança, o que consequentemente irão gerar futuras CEOs e conselheiros.

“Quando comparamos o Brasil com os países europeus, estamos realmente abaixo, mas acredito que estamos no caminho certo, estamos vendo melhora no resultado e o Brasil tem muitas iniciativas, o setor privado, por exemplo, está cada vez mais engajado com o tema diversidade e inclusão”, diz Vieira. “Mas sabemos que ainda existe um longo caminho a percorrer e temos que continuar a focar em iniciativas e ações para aumentar a diversidade de gênero nos conselhos de administração e o número de mulheres na liderança”.

Por Layane Serrano

Kate Middleton manda bilhete e quebra tradição da família real

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Foto: Leon Neal / Getty Images

A princesa Kate Middleton não se importou com as tradições da família real e mandou um recado para uma súdita após receber uma mensagem de apoio em meio ao seu tratamento contra o câncer.

A súdita inglesa Allex Marie enviou um recado para a mulher de William ainda em janeiro, quando foi anunciado que a princesa passaria por uma cirurgia no abdômen, mas ainda não tinha tido o diagnóstico revelado.

No X, antigo Twitter, a britânica afirmou que desejou melhoras para Kate e exibiu a mensagem enviada pelos pelos assessores da realeza: “Obrigada por sua mensagem carinhosa de melhoras para a Sua Alteza Real Princesa de Gales. O seu gesto gentil é muito apreciado.”

“Recebi esse lindo retorno e digo com toda honestidade que vou guardá-lo como um tesouro por toda a minha vida”, declarou a súdita.

A atitude de Kate chama atenção por quebrar o protocolo da família real, que costuma enviar recados apenas no Natal e em aniversário. Além disso, a mensagem não acompanhou a tradicional foto da realeza.

Recreio deve ser computado na jornada de trabalho de professora universitária

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A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho decidiu que o intervalo entre aulas destinado ao recreio de alunos deve ser considerado como tempo efetivo de serviço de uma professora universitária da Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar), independentemente de ela ter usufruído do descanso. A decisão segue o entendimento majoritário do TST sobre o tema.

Intervalo

A professora, médica veterinária, trabalhava em tempo integral e dava aulas práticas em clínica médica, atendendo animais e dando explicações aos alunos. Em audiência, ela disse que havia um intervalo de 20 minutos para recreio dos estudantes, mas ela raramente aproveitava esse tempo, porque sempre era procurada por eles. Por isso, pediu o pagamento de horas extras, além de outras verbas.

Recreio não usufruído

O pedido foi julgado improcedente pelo juízo de primeiro grau, mas deferido parcialmente pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR). Com base nas provas obtidas, o TRT constatou que a professora só podia usufruir o recreio no turno vespertino e considerou, então, que ela ficava à disposição da empregadora, apenas no turno matutino.

Intervalo curto

Ao recorrer ao TST, a professora sustentou que o intervalo, usufruído ou não, deve ser considerado como efetivo horário de trabalho.

Para o relator do recurso de revista, ministro Cláudio Brandão, é de conhecimento público que os professores, durante o recreio, são constantemente demandados por alunos, para tirar dúvidas, e pela instituição de ensino, para tratar de assuntos intra e extraclasse. Segundo ele, o curto tempo de intervalo entre aulas leva à conclusão de que é impossível realizar de forma satisfatória outras atividades não relacionadas à docência.

Brandão assinalou que essa é a jurisprudência majoritária do TST.

Por unanimidade, a Sétima Turma acompanhou o voto do relator.

(Lourdes Tavares/CF) | Processo: RR-291-72.2017.5.09.0084

O que acontece com os pulmões quando você para de fumar?

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Mesmo para fumantes de muito longa data há vantagens em parar de fumar: é possível frear a deterioração do pulmão e evitar o surgimento de mais lesões que afetam a capacidade respiratória. — Foto: Pexels.com
Mesmo para fumantes de muito longa data há vantagens em parar de fumar: é possível frear a deterioração do pulmão e evitar o surgimento de mais lesões que afetam a capacidade respiratória. — Foto: Pexels.com

Seja pelo uso do cigarro tradicional ou dos dispositivos eletrônicos, pouco importa: o vício “detona” estruturas pulmonares e compromete também outras partes do corpo. Apesar das graves consequências, o que acontece com os pulmões quando uma pessoa para de fumar é motivo suficiente para enfrentar a luta contra o tabagismo.

A pneumologista Elnara Negri alerta que, seja qual for o tempo que alguém fuma, largar o cigarro sempre vale a pena, porque:

  • O pulmão é um órgão que têm boa capacidade de se recuperar das agressões;
  • A principal mudança ocorre em seu revestimento interno, o epitélio respiratório: com o tempo longe do vício, a estrutura é capaz de se recuperar e voltar a cumprir função de proteger o corpo;
  • Mesmo para fumantes de muito longa data há vantagens: é possível frear a deterioração do pulmão e evitar o surgimento de mais lesões que afetam a capacidade respiratória.
  • Sem o cigarro, o pulmão deixa de absorver substâncias que adoecem o sistema cardíaco, que podem causar diversos tipos de câncer (boca, esôfago, laringe, pulmão e bexiga, entre outros), que causam envelhecimento e que prejudicam o paladar, o olfato e até a vida sexual.

“Sempre vale a pena parar de fumar por razões de aumento de expectativa de vida, porque diminui a taxa de envelhecimento, porque diminui a chance de ter cânceres de diversos órgãos. É difícil? É difícil, mas parar de fumar sempre vale a pena”, afirma a médica Elnara Negri.

Principal mudança: epitélio respiratório ‘revive’

Entre os vários elementos que compõem os pulmões, um dos mais importantes é seu revestimento, o tecido chamado de “epitélio respiratório”. Ele é responsável por agir contra agentes agressores como poluentes, alérgenos ou microrganismos.

“O cigarro estraga nossa capacidade de expulsar bactérias inaladas, função desempenhada pelo epitélio respiratório”, afirma a pneumologista. Ela explica que o tabagismo causa “metaplasia”, ou seja, ele substitui o epitélio por uma cobertura semelhante a uma pele, um revestimento mais “grosso” capaz de aguentar a agressão do cigarro.

“Quando a pessoa para de fumar começa a acontecer o inverso. Nos primeiros dias, as células do epitélio respiratório que sobraram lá começam a tentar reviver e começam a produzir muco para tentar limpar e tirar o que foi inalado nesse tempo todo”, conta Elnara.

“Aí, depois de meses sem fumar, o que você vai ver é que aquele epitélio que virou pele, ele vai começando a voltar ao normal, aos pouquinhos. E essa regulação da produção de muco vai acontecer em meses, às vezes até um ano”, explica a especialista.

De acordo com a pneumologista, é preciso cerca de cinco anos para o pulmão chegar em sua melhor forma pós-tabagismo. “A gente fala se a lesão não for permanente, consegue melhorar muito. Não volta assim totalmente ao que era antes, mas melhora bastante, uns 70%”, comenta Elnara.

Impacto do tabagismo nos pulmões — Foto: Arte/g1

Recuperação depende da carga de tabagismo

Há uma conta básica feita pelos médicos que aponta para a necessidade de parar de fumar o quanto antes. Segundo Elnara, um parâmetro de tabagismo por 15 anos, fumando um maço por dia, já é tempo suficiente para uma lesão pulmonar.

“A gente fala que esta é uma carga básica. É preocupante, mas não necessariamente 15 anos, pode ter sido, por exemplo, 2 maços por dia, 7 anos e meio”, alerta.

Sempre é preciso considerar que há diferentes condições genéticas que vão determinar qual o impacto sobre os pulmões (e o restante do corpo). “Tem pessoas que conseguem fumar bastante tempo e se defender bem das agressões do cigarro no pulmão e vão ter lesão em um outro órgão que não consegue se defender tão bem por causa dessa variabilidade genética”, explica.

O enfisema é uma das principais lesões causadas pelo cigarro no pulmão. Ao contrário do que acontece com o epitélio, o quadro de um enfisema é mais complexo. “São danos irreparáveis. E aí o pulmão nunca volta ao normal”, explica.

“O pulmão fica como um queijo suíço cheio de buracos, isso não volta. Mas a bronquite, que é consequência dessa alteração do epitélio, vai melhorando e, com os remédios, o enfisema também”, comenta.

A pneumologista reforça que, a partir do momento em que você para de fumar, o enfisema para de progredir. “(Parar de fumar pode ser) a diferença entre você ficar dependente de oxigênio e não precisar de oxigênio para o dia a dia”, esclarece a pneumologista.

Outros órgãos e impactos positivos com o fim do tabagismo

A especialista lembra que o dano do cigarro no corpo é um “dano de estresse”. “A gente chama estresse oxidativo das membranas celulares. Ele destrói as membranas celulares das células do corpo todo”, afirma.

“Você parando de jogar esse monte de veneno no teu sangue você vai conseguir retardar o processo de envelhecimento”, afirma.

Ela lembra ainda que, quando se para de fumar, começa também a recuperação do paladar e do olfato. “Em 3 ou 4 semanas”, diz a pneumologista.

Elnara lembra que a fumaça afeta as artérias e diminui a circulação do sangue nessa parte do corpo. “Depois dos 60 anos, quem fuma tem 40% de chance de ter algum tipo de disfunção erétil ou doenças cardiovasculares, como infarto ou derrame”, afirma a pneumologista.

O que cérebro de macacos-prego revela sobre o Alzheimer

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Legenda da foto,Os macacos-prego-amarelo têm uma habilidade cognitiva 'extraordinária', aponta pesquisa
Os macacos-prego-amarelo têm uma habilidade cognitiva ‘extraordinária’, aponta pesquisa

Um grupo de cientistas brasileiros acaba de descobrir que os macacos-prego-amarelo (Sapajus libidinosus), uma espécie típica de Brasil e Bolívia, também desenvolvem a doença de Alzheimer.

Os pesquisadores analisaram o cérebro de três primatas dessa espécie que morreram aos 9, 29 e 33 anos, respectivamente.

Nos dois indivíduos mais velhos, os exames detectaram a presença de dois marcadores típicos desse quadro de demência: o acúmulo das proteínas beta-amiloide e TAU.

No Alzheimer, a beta-amiloide se acumula no espaço entre os neurônios, enquanto a TAU ocupa o interior das células nervosas — o que eventualmente leva à morte delas.

A perda dessas células que compõem o cérebro leva à progressão dos sintomas típicos da doença, como esquecimentos e dificuldades no raciocínio.

A descoberta sobre os macacos-prego-amarelo pode abrir novas perspectivas de pesquisas para o desenvolvimento de exames de diagnóstico e remédios contra o Alzheimer, acreditam os especialistas.

Um animal com habilidades extraordinárias

Macacos-prego sabem usar ferramentas, como as feitas de pedras, para obter alimentos e água

A neurologista Roberta Diehl Rodriguez, que é a primeira autora da pesquisa, publicada em 15 de março no periódico especializado Scientific Reports, do grupo Nature, explica que o projeto começou a partir de uma aliança entre as duas universidades brasileiras.

De um lado, a Universidade de Brasília (UnB) possui um Centro de Primatologia, que é especializado em avaliar diferentes tipos de macacos.

Do outro, a Universidade de São Paulo (USP) abriga um importante Departamento Neurologia, com equipamentos avançados para realizar diversos tipos de investigações científicas.

“O Centro de Primatologia da UnB realiza uma série de testes psicológicos e funcionais com os macacos. Porém, quando os animais morriam, eles nunca tinham conseguido examinar o cérebro deles”, diz ela.

“Durante uma conferência, o professor Ricardo Nitrini [da USP] conversou com a professora Maria Clotilde Tavares [da UnB], e eles tiveram a ideia de fazer essa parceria, iniciada em 2018”, contextualiza a médica.

Rodriguez destaca que, ao analisar o que tinha sido publicado anteriormente sobre os macacos-prego, não havia muitas informações sobre o cérebro deles e o risco de desenvolverem demência.

“E é uma das espécies de macacos do Novo Mundo mais inteligentes que conhecemos”, observa ela.

Os macacos do Novo Mundo são um grupo que designa as espécies de primatas típicas do continente americano.

Alguns estudos publicados nas últimas décadas mostram a capacidade cognitiva avançada desse primata, que vive principalmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.

Eles são capazes, por exemplo, de produzir ferramentas de pedra, usadas para quebrar castanhas e outros alimentos duros, bem como rachar troncos e galhos para facilitar o acesso a insetos e larvas.

Os macacos-prego-amarelo também conseguem ficar na posição bípede por um longo tempo e utilizam gravetos para pegar alimentos, mel e água.

Em regiões de mangue, eles usam pedaços de madeira para quebrar conchas e moluscos.

“Macacos-prego selvagens ou mantidos em cativeiro foram submetidos a diversos testes cognitivos, que revelam pontos fortes em memória de trabalho, aprendizagem, recordação, função executiva e resolução de problemas”, lista o estudo recém-publicado.

“Eles demonstram capacidade de aprender de forma independente, por meio de tendências exploratórias, bem como capacidade de aprender ao observar indivíduos mais velhos. Além disso, podem apresentar modificações de comportamento devido à coabitação com seres humanos”, acrescenta o texto.

Cérebro invadido em colapso

Como citado no início da reportagem, os cientistas fizeram análises e testes com os cérebros extraídos de três macacos-prego-amarelo que morreram por outras causas aos 9, 29 e 33 anos de idade.

E o trabalho revelou que esses animais podem apresentar um quadro similar ao que é observado na cabeça de seres humanos acometidos pelo Alzheimer.

O macaco de 9 anos, o mais jovem do grupo, não tinha qualquer alteração, enquanto os mais velhos, de 29 e 33 anos, apresentavam as mudanças típicas da enfermidade, como a inflamação e o acúmulo de proteínas danosas.

Na natureza, um macaco-prego tem uma expectativa de vida de 34 a 36 anos. Já em cativeiro, ele pode viver até os 55.

Em resumo, esse tipo de demência é marcado por duas etapas principais. Primeiro, ocorre o acúmulo da proteína beta-amiloide na parte externa dos neurônios. Segundo, a proteína TAU passa a ser estocada no interior dessas células.

Todo esse processo é prejudicial e provoca a morte dessas unidades cerebrais. Aos poucos, conforme esse quadro evolui, o indivíduo começa a perder as memórias e a capacidade de raciocinar.

Até o momento, os remédios disponíveis atuam apenas em alguns sintomas específicos da demência e não são capazes de frear a progressão dos sintomas.

Há apenas uma droga aprovada recentemente nos EUA que mostrou-se capaz de “limpar” a beta-amiloide do cérebro, com uma possível melhora cognitiva do paciente — mas ela custa caro e está restrita a casos iniciais, quase assintomáticos, cujo diagnóstico é bem difícil.

Chamada de lecanemabe (dos laboratórios Eisai e Biogen), essa medicação ainda não está liberada no Brasil.

Por muito tempo, os cientistas acreditavam que o Alzheimer, com todo o pacote de deterioração cerebral envolvido, era uma doença exclusiva de seres humanos.

Mas, recentemente, foram publicados trabalhos que desbancaram essa ideia. Hoje em dia, sabe-se que os chimpanzés também desenvolvem o quadro, assim como os macacos-prego-amarelos, como revelou o estudo de USP e UnB.

Também foram observados agregados de proteína TAU em lêmures-ratos (Microcebus, um tipo de primata de Madagascar) e emaranhados neurofibrilares típicos dessa demência em macacos rhesus (Macaca mulatta) e vervet (Chlorocebus pygerythrus).

O Alzheimer é marcado pela deposição de proteínas que matam os neurônios

Novas possibilidades e próximos passos

As especialistas ouvidas pela BBC News Brasil destacam que, até o momento, as pesquisas básicas sobre Alzheimer eram feitas com camundongos ou ratos.

Mas há um problema aqui: esses roedores não desenvolvem naturalmente esse tipo de demência.

Os cientistas precisavam então provocar mutações genéticas para que essas cobaias tivessem um ou mais daqueles marcadores da doença, como o acúmulo de beta-amiloide.

“Porém, mesmo modificados, os camundongos e ratos não desenvolvem o Alzheimer em si e todas aquelas alterações que vemos comumente do cérebro humano”, diz a neurologista Sonia Brucki, outra autora do estudo.

Ou seja: por mais que sejam a melhor opção disponível até o momento, esses animais estavam longe do cenário ideal quando pensamos nos estudos para entender o Alzheimer, ou eventualmente descobrir formas melhores de prevenir, diagnosticar e tratar o quadro.

“Ter animais que desenvolvem a patologia como os humanos permitiria testes de novos tratamentos, além de possíveis avanços no conhecimento de biomarcadores da evolução da doença”, antevê a médica.

E é aí que entram os macacos-prego-amarelo: estudar a fundo o cérebro dessa espécie pode ajudar a entender como o Alzheimer se desenvolve. Além disso, esses primatas podem servir de cobaia em estudos de potenciais novos remédios.

“A vantagem dos macacos-prego é que eles são bem menores que os chimpanzés, com uma manutenção em cativeiro muito mais simples e barata”, explica Brucki.

“Além disso, eles não estão em risco de extinção”, acrescenta ela.

O trabalho de USP e UnB está apenas nos primeiros passos. A análise dos cérebros desses três primatas serviu para confirmar a hipótese de que eles desenvolvem o Alzheimer e para padronizar valores e parâmetros para as futuras investigações.

A partir de agora, o time de cientistas quer investigar a fundo outros indivíduos da mesma espécie que eventualmente morrerem com o passar dos meses e anos — eles não farão eutanásia desses animais.

Outra ambição do grupo é avaliar o cérebro dos macacos ainda em vida por meio de exames de imagem, como a ressonância magnética.

O objetivo aqui é fazer um acompanhamento periódico para entender quando os sinais de Alzheimer começam a aparecer no cérebro — e como isso se traduz na prática, por meio de sintomas, como baixa atividade ou dificuldades para usar ferramentas conforme ficam mais velhos.

“Queremos saber como os processos patológicos que ocorrem na doença de Alzheimer em outras espécies podem estabelecer conceitos de envelhecimento”, conclui Brucki.

Menino que entregou cão para abrigo com cartinha o visita todo mês

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O menino visita o cão todo o mês no abrigo e sempre leva moedinhas para comprar ração para o Simon. O cachorro foi rejeitado pelo pai de Nicolás. - Foto: Albergue Pergatuzoo.
O menino visita o cão todo o mês no abrigo e sempre leva moedinhas para comprar ração para o Simon. O cachorro foi rejeitado pelo pai de Nicolás. – Foto: Albergue Pergatuzoo.

Um amor que não acaba. Em 2020 um menino entregou o cão dele para abrigo, junto com uma cartinha, e desde então, ele visita o amigo todo mês. Ele explicou na carta que, em casa, o pai dele rejeitava o bichinho.

Na época, o garotinho de Nicolás Romero, do México, entregou Simon para o abrigo de animais Pergatuzoo. O cachorrinho foi deixado com um bilhete escrito à mão que dizia: “Deixo o Simon, é o meu cachorro. Não quero que meu pai bata nele, ele chora muito porque não tem comida”.

A criança tinha 11 anos e jamais se esqueceu do cãozinho. Ele passou a visitar o amigo frequentemente e chegou até a doar todas as economias para comprar ração. Simon ainda está sob os cuidados da ONG e o jovem tutor quer fazer logo 18 anos para pegar o bichinho de volta…

Má formação

Depois que chegou ao abrigo, os profissionais identificaram que Simon não chorava de fome, mas sim em decorrência de uma má formação.

Um problema genético no quadril do animal o fazia sentir muitas dores, e era por isso que ele chorava bastante.

O choro incomodava o pai da criança e o menino acabou confundindo os gritos de Simon com fome.

Com as ameaças do genitor, o garotinho resolveu levar o cão para um local seguro.

Voltar para buscá-lo

O animal foi deixado junto com uma cartinha, que emocionou muito os voluntários do abrigo.

O tutor pedia para o Simon não ser doado, porque ao completar 18 anos, voltaria para pegá-lo.

Nesse meio tempo, quatro anos se passaram e a criança não esquece do bichinho.

Visitas frequentes

Os laços de amizade entre Simon e o tutor foram se fortalecendo a cada ano, apesar da distância.

O garotinho sempre visita o animal, de 15 em 15 dias, e deixa moedas para comprar ração para o cachorrinho.

A dupla já chegou até a fazer uma videochamada. Olha que amor!

“Oi, Simon! Não posso ir te ver porque meu pai não me deixa sair de casa. Te mando três pesos, meu pai não tem trabalho. Comporte-se e sinto sua falta”, disse o menino.

A cada cartinha, o coração dos voluntários derretia.

Cachorrinho saudável

Simon cresceu e se tornou um cão super esbelto.

No abrigo, ele passou por veterinários e recebeu todos os cuidados que precisava.

O pequeno tutor, que prometeu buscar Simon com 18 anos, ainda não completou a idade, mas continua firme no propósito.

Internautas elogiam

Na página do abrigo, são várias as mensagens elogiando o caráter do menino.

“Simon, você está lindo. Seu tutor é um grande garoto e sem dúvida se tornará um homem de muito caráter. Quanto à ONG, muita gratidão pela compreensão, amor e generosidade”, disse um.

Já outro, destacou a sorte que Simon tem de ter um tutor que o ama tanto.

“Simon, você é um cachorrinho muito sortudo por ter tanto amor de seu pequeno tutor. Espero que ele volte por você e vocês sejam felizes!”.

Veja como ele é lindo:

Simon hoje já é um rapazinho e vive muito bem no abrigo onde foi entregue pelo menino Nicolás Romero. – Foto: Albergue Pergatuzoo.
Com informações de UNO TV.

Cantora de k-pop Park Boram é encontrada morta aos 30 anos

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© Getty

comunidade do K-Pop está em luto pela perda da cantora e atriz Park Boram, que faleceu na quinta-feira (11), aos 30 anos. A causa da morte ainda não foi revelada, e a polícia investiga o caso.

Boram estava em ascensão na carreira musical, com o lançamento de novos singles este ano e planos para celebrar seus 10 anos de carreira em 2024.

Aos 17 anos, Boram participou do programa de talentos Super Star K2, em 2010, e conquistou o 8º lugar. Sua voz e talento chamaram a atenção do público, e logo ela deu seus primeiros passos na indústria musical.

O single de estreia de Bo-ram, Beautiful, em parceria com o rapper Zico, alcançou o segundo lugar nas paradas sul-coreanas em 2014. A faixa, com um videoclipe marcante, era fortemente autobiográfica e retratava os esforços da artista para “ser bonita” através de dietas e exercícios rigorosos, antes de sua carreira musical.

Em 2015, Boram lançou seu primeiro EP, Celepretty, que incluía a faixa Beautiful e colaborações com artistas como Eric Nam, Parc Jae Jung e Lil Boi. Seu último trabalho musical, o single I Miss You, foi lançado no dia 3 de abril deste ano.

Boram também brilhou na atuação, com destaque para seu papel na minissérie Chiljeonpalgi, Goohaera, em 2015.

A morte de Park Bo-ram gerou grande comoção nas redes sociais, com fãs e amigos prestando homenagens à artista. A agência de Boram, a Xanadu Entertainment, expressou suas condolências à família e amigos da cantora.

Tudo pronto para o aguardado Concerto de Piano com Andrea Figueiredo e o Trio Musical Guaporé

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Prepare-se para uma noite mágica em Cacoal! O Teatro Municipal se transformará em um cenário de encanto e harmonia neste 29 de fevereiro de 2024, a partir das 20 horas. É a vez da Série Amazônia brilhar, trazendo um repertório que vai fazer o coração dos apaixonados por música clássica e contemporânea bater mais forte.

Maria Lindomar, a produtora do evento, está radiante: “Estamos celebrando a diversidade cultural da nossa região com um concerto que promete tocar a alma de todos. É uma alegria imensa trazer para Cacoal uma noite tão especial, repleta de arte e emoção.”

O palco será abrilhantado pelo Trio Musical Guaporé, formado pelos talentosíssimos Wendeon França no violino, Anderson Silva no pandeiro e José Orlando no violão. Eles são mestres em capturar a essência da Amazônia em suas melodias envolventes.

A grande estrela da noite será a pianista Andréa Figueiredo. Nascida em Porto Velho, RO, Andréa é uma figura de destaque na música da região norte. Ela é membro da Academia Rondoniense de Letras, Ciências e Artes e tem uma carreira recheada de sucessos.

Andréa já conquistou o 1º lugar no Concurso para pianista correpetidora da Universidade Federal de Goiás e brilhou em inúmeros concertos pelo Brasil. Seu talento também a levou a vencer o concurso Latino-Americano Rosa Mística e o concurso Jovens Solistas do Brasil em Música de Câmara. Além disso, ela é bacharel em Piano pela UNESP e pós-graduada em Educação Musical pelo Instituto Federal do Amazonas.

Não perca essa noite de música e cultura em Cacoal. Vamos celebrar juntos a beleza da nossa expressão artística!