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Governo retira IPVA e multas de quase 800 veículos que vão a leilão em Rondônia

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Rondônia terá novo leilão de veículos | Foto: Eleni Caetano
Rondônia terá novo leilão de veículos | Foto: Eleni Caetano

O governo de Rondônia, por meio de publicação feita em Diário Oficial nesta semana, autorizou a renúncia de receitas provenientes de taxas e multas de 766 veículos e sucatas. A iniciativa busca otimizar o patrimônio público e promover a venda de bens que não atendem mais aos requisitos operacionais do estado.

Segundo o poder executivo, os quase 800 veículos serão alienados através de Licitação Pública, na modalidade de leilão.

A frota que terá o IPVA retirado pertence a diversas entidades estaduais, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, a Secretaria de Saúde, entre outras.

Entre os veículos que vão ser leiloados, em breve, estão:

  • Motos
  • Caminhonetes
  • Carros de passeio
  • Motor de aeronave
  • Quadriciclo

Clique aqui e veja a lista completa de itens a serem leiloados

O estado informou que a partir da venda dos bens, todos os veículos e sucatas ficam isentos do pagamento de taxas, multas estaduais, licenciamentos, seguro obrigatório e taxa de vistoria do Corpo de Bombeiros. Com isso, as despesas relacionadas a esses veículos passarão a ser de responsabilidade dos arrematantes.

De acordo com o texto publicado no Diário Oficial, após a realização do leilão em Rondônia, a remarcação de chassi também será de responsabilidade do arrematante.

Além disso, será realizada a comunicação de venda junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), mediante a apresentação da cópia da Lei e da Nota de Arrematação.

Suspeita de envenenar mãe e filho com bolo de pote é presa em Goiás

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Amanda Partata nega o crime e diz amar a família das vítimas
Amanda Partata afirma ser inocente | REPRODUÇÃO/RECORD

A mulher suspeita de ter envenenado um bolo de pote entregue à ex-sogra e seu filho, em Goiânia (GO), foi presa na noite desta quarta-feira (20). Amanda Partata chegou de cabeça baixa à delegacia e afirmou ser inocente das acusações.

O delegado Carlos Alfama, responsável pela prisão, disse que a suspeita responderá por duplo homicídio por envenenamento. O agente conversou com a imprensa e destacou que, apesar da complexidade do caso, os indícios apontam para a participação de Amanda no crime.

“O caso é bem complexo. Envolve um grau de psicopatia que não é possível explicar agora. Ainda vamos ouvir novamente a Amanda Partata. Existem detalhes muito relevantes sobre esse caso, inclusive outros crimes relacionados à investigada”, explicou Alfama.

O caso

As vítimas, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, e Leonardo Pereira Alves, de 58, vomitaram e tiveram dores abdominais e diarreia três horas após terem comido um bolo de pote entregue por Amanda.

A loja onde a suspeita comprou o doce afirmou, em uma nota, que adota rígidos critérios de segurança alimentar. A empresa lamentou o ocorrido e se dispôs a prestar esclarecimentos às autoridades.

De acordo com o delegado, a loja não tem nenhuma ligação com o crime, e o doce foi envenenado após a compra.

Governo amplia política de prevenção e controle do câncer no SUS

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Img: Freepik
Img: Freepik

A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer foram instituídos pelo governo nessa terça-feira (19). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 14.758, de 19 de dezembro de 2023, em decreto publicado no Diário Oficial da União. O decreto também altera a Lei Orgânica da Saúde, nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.

A diminuição da incidência dos diversos tipos de câncer e a garantia do acesso das pessoas com a doença ao cuidado integral estão entre os objetivos da nova lei, que busca ainda reduzir a mortalidade e incapacidade das pessoas afetadas.

De acordo com o Ministério da Saúde, são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. As informações são da publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil.

Cuidado integral

A prevenção, o rastreamento, a detecção precoce, o diagnóstico, tratamento, a reabilitação e os cuidados paliativos do paciente, bem como o apoio psicológico oferecido ao doente e a seus familiares, fazem parte do cuidado integral da política de prevenção e controle da doença no âmbito do SUS, destaca o texto da lei.

Programa de navegação

O Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer, definido também no decreto consiste na busca ativa e no acompanhamento individual, diagnóstico e tratamento, na identificação e superação de barreiras que possam prejudicar as medidas de prevenção e controle da doença, de forma a aumentar os índices de diagnóstico precoce e a reduzir a morbimortalidade associada.

“A navegação da pessoa com diagnóstico de câncer deve ser efetivada mediante articulação dos componentes da atenção básica, da atenção domiciliar, da atenção especializada e dos sistemas de apoio, de regulação, logísticos e de governança, nos termos do regulamento”, acrescenta o texto da lei, que entra em vigor 180 dias após sua publicação no Diário Oficial.

Projeto vai mapear situação do atendimento ao câncer infantojuvenil

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Imagem Ilustrativa
Imagem Ilustrativa

O câncer é a segunda causa de morte entre pessoas de 1 a 19 anos no Brasil. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2023/2025 surgirão no Brasil 7.930 novos casos entre crianças e adolescentes. Diante desse quadro, a Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc) e a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope) desenvolvem projeto para mapear da situação do atendimento do câncer infantojuvenil em todo o país.

De acordo com as duas entidades, os resultados poderão subsidiar novas políticas públicas. Chamado de Mapeamento Nacional das Instituições de Assistência às Crianças e aos Adolescentes com Câncer, o projeto tem o apoio do Ministério da Saúde e de instituições que trabalham com câncer infantojuvenil, como o Childhood Cancer International (CCI), a Sociedade Latinoamericana de Oncologia Pediátrica (SLAOP) e a Keira Grace Foundation, que também oferece suporte financeiro. Em agosto deste ano, foi realizada uma fase piloto. Em abril de 2024, as equipes devem voltar a campo.

Em entrevista à Agência Brasil, a médica oncologista pediátrica e coordenadora do ‘Molecular Tumor Board’, vinculado ao Comitê de Medicina de Precisão da Sobope, Carolina Camargo Vince, explicou que a previsão é mapear todas as instituições que tratam crianças e adolescentes de câncer no país. Serão consideradas tanto as que estão habilitadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como as que não estão.

“O primeiro foco vai ser olhar para todas as instituições, habilitadas e não habilitadas, até para entender porque a ela não é habilitada mas trata o câncer infantil”, ressaltou a especialista, lembrando que algumas delas são localizadas em regiões carentes de serviços nas regiões Norte e Nordeste. “Simplesmente deixar de atender criança com câncer nessas áreas não é o caminho”. A previsão é visitar mais de 100 instituições.

Detalhamento

O câncer infantil representa cerca de 2% de todos os tipos da doença. Existem atualmente no Brasil 76 centros de tratamento habilitados pelo SUS e mais 14 não habilitados, além de 48 instituições de apoio associadas à Coniacc e 62 não vinculadas. Elas deverão receber um questionário do projeto. De posse das respostas, as equipes realizarão visitas a esses locais. Nessas incursões, serão identificados pontos de maior fragilidade e necessidade de gerar um relatório.

Segundo Carolina, as equipes vão levantar dados de maior sensibilidade. No caso das instituições não habilitadas, como muitas delas realizam número pequeno de atendimentos por ano, a visita poderá ser substituída por uma reunião online.

Em relação às instituições de apoio, a meta é identificar as características, o tipo e a qualidade do trabalho. Também será uma preocupação compreender de que forma a Coniacc e a Sobope podem ajudar. “A ideia desse mapeamento é amplo, para que a gente possa entender qual é nosso o local de atuação principal e como se pode ajudar. Esse mapeamento é um diagnóstico inicial do que ocorre hoje no Brasil no que se refere ao câncer infantil”.

A ideia do projeto surgiu na Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica, dentro de um movimento global, na tentativa de melhorar a taxa de cura do câncer infantil no mundo. Segundo Carolina Vince, os números existentes hoje são muito discrepantes. Para países de alta renda, o paciente infantil diagnosticado com câncer tem mais de 85% de chances de sobreviver, independentemente do diagnóstico. Para países de baixa renda, sobretudo na África, esse índice chega próximo de 20%. “A desigualdade é muito grande”.

Diante desse cenário, um movimento internacional vem buscando melhorar a condição do tratamento nos países de média e baixa renda. “Para isso, a gente precisa entender o que está acontecendo”, diz Carolina Vince. Por isso, várias sociedades de oncologia pediátrica ao redor do mundo deram início ao mapeamento, a partir de um questionário simples. No Brasil, o projeto elevou o grau de detalhamento, planejando visitas de forma pioneira.

“Em nenhum lugar do mundo foi feito assim. A ideia é identificar as necessidades e poder atuar de forma efetiva do lado do governo, em uma ação tripartite”. A expectativa é de que o resultado do mapeamento possa ser divulgado no segundo semestre do ano que vem.

Diagnóstico precoce

Somente em 2021 foram registradas no Brasil 2.425 mortes entre pessoas de 1 a 19 anos, decorrentes de neoplasias como leucemia, linfoma, neuroblastoma, retinoblastoma e tumores do sistema nervoso central. Carolina Camargo Vince explicou, contudo, que a chance de cura de câncer em crianças e jovens é maior do que entre adultos.

Por outro lado, o diagnóstico precoce, considerando fundamental, é muitas vezes um desafio. Boa parte dos casos de câncer em adultos está associada a fatores de risco, que podem ser rastreados por meio de exames. “No câncer infantil, a gente não tem como rastrear, porque são doenças que aparecem e são raras”, observa Carolina.

Ela explica que os sintomas podem ser semelhantes aos de outras enfermidades próprias da infância. Dessa forma, os médicos precisam sempre levar em conta a possibilidade de câncer. Carolina também chama a atenção para o fato de que, entre as crianças, há maior probabilidade de uma doença mais agressiva. Em contrapartida, esse câncer tende a responder bem ao tratamento com quimioterapia convencional. A chance de cura se aproxima de 85%, atingindo, em alguns casos mais de 90%.

Em 2019, foi sancionada a Lei Federal 13.869, que assegura a realização de exames diagnósticos do câncer em até 30 dias aos pacientes do SUS. Ela complementa a Lei Federal 12.732/2012, que estipula o início do tratamento na saúde pública em no máximo 60 dias. “Como o câncer infantojuvenil é distinto do câncer em adultos, ele precisa do diagnóstico o mais breve possível, o que nem sempre acontece”, reiterou o presidente da Sobope, Neviçolino Pereira de Carvalho Filho, médico oncologista pediátrico do Hospital Santa Marcelina, em São Paulo.

Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada pelo Congresso prevê salário mínimo de R$ 1.413

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O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovado nesta terça-feira (19) pelo Congresso traz a previsão de salário mínimo de R$ 1.413, 7% superior ao atual, de R$ 1.320, e maior do que os R$ 1.389 inicialmente anunciados pelo governo. O valor do salário mínimo é usado como base para benefícios previdenciários e assistenciais federais, como aposentadorias e benefícios para pessoas com deficiência de baixa renda.

Houve apenas uma alteração ao parecer aprovado pela Comissão Mista Orçamentária (CMO) na última quarta-feira (13). Trata-se de uma emenda que impede o governo de destinar verba para incentivar ou financiar a invasão ou a ocupação de propriedades rurais privadas, cirurgias em crianças e adolescentes para mudança de sexo, além da realização de abortos, exceto nos casos autorizados em lei.

O projeto foi votado com seis meses de atraso e prevê metas e prioridades do governo federal, despesas para o ano seguinte, alterações na legislação tributária e a política de aplicação nas agências financeiras de fomento.

Com base na LDO, o Congresso analisa a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 na Comissão Mista de Orçamento (CMO), em reunião marcada para as 10h desta quarta-feira (20). Na quinta-feira (21), o tema deve ser debatido e votado no plenário do Congresso.

O relatório também prevê o resultado primário zero para o próximo ano, com margem de tolerância de 0,25% para mais ou para menos. Assim, o governo pode encerrar 2024 com déficit primário de 0,25% do PIB ou superávit de 0,25%.

Durante a votação, houve um destaque para tentar alterar a meta fiscal para 1% do PIB, o que possibilitaria um déficit de R$ 115 bilhões nas contas públicas. No entanto, a sugestão não foi acatada pelos parlamentares. Com a decisão, na prática, a equipe econômica poderá apresentar um déficit ou superávit de R$ 28,75 bilhões sem ferir a meta fiscal, considerando a margem de tolerância prevista no parecer aprovado.

Emendas parlamentares

O relatório também prevê R$ 48 bilhões destinados às emendas parlamentares, sendo que R$ 8 bilhões deverão ser do tipo “transferência especial”, conhecida como “emenda Pix”, categoria de repasse direto para o gestor municipal ou estadual, que torna mais rápido o pagamento da emenda.

O relatório da LDO, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE), manteve novos prazos para o empenho orçamentário das emendas parlamentares individuais e de bancadas estaduais e regionais. Atualmente, os pagamentos dessas emendas são obrigatórios, mas é o governo quem decide quando paga.

Isso muda a partir de 2024, quando terá que empenhar os valores ainda no primeiro semestre do ano. Ao todo, serão R$ 25 bilhões para emendas individuais e R$ 12,5 bilhões para emendas de bancadas. O empenho é a etapa na qual o governo reserva o dinheiro que será pago ao Congresso e também a última fase do planejamento antes do pagamento efetivo do recurso.

Inicialmente, o relator também havia colocado prazo para o pagamento das emendas de comissão, que não são obrigatórias. Na prática, o governo perderia um instrumento de barganha com o Congresso. Isso porque a liberação dessas emendas vem acontecendo em momentos de votações importantes para o Executivo. Neste ano, o governo pagou emendas parlamentares às vésperas de votações importantes para a agenda econômica, como a do novo marco fiscal e a da reforma tributária.

Depois de feito um acordo com a ala governista, no entanto, os prazos foram retirados. Apesar da alteração no cronograma, o relator manteve a porcentagem destinada às emendas de comissão, que deverão corresponder a 0,9% da receita corrente líquida do ano passado, ou seja, cerca de R$ 11,3 bilhões; em 2023, esse valor foi de R$ 6,8 bilhões.

Confira outros pontos do relatório

​• Sistema S fora do Orçamento: a versão final de Danilo Forte também retirou o trecho que incluía o Sistema S no Orçamento. O Sistema S é composto de entidades focadas em ensino técnico e profissionalizante, entre elas o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac).

Durante o debate, alguns parlamentares apresentaram emendas para suprimir o trecho sob o argumento de inconstitucionalidade, considerando a natureza do Sistema S. Isso porque, apesar de prestarem serviços de interesse público, as entidades não são governamentais.

• Passagens para ministros do STF: o relatório final também retirou a possibilidade do uso de dinheiro público para pagar passagens e diárias de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O benefício continua valendo para os ministros de Estado irem de Brasília para os locais onde moram. Todos os valores utilizados devem ser informados no Portal da Transparência do governo federal.

Atualmente, senadores e deputados pagam passagens e diárias com recursos de cota parlamentar, enquanto ministros de Estado são autorizados a voar em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Ao defender o benefício, o relator afirmou que o custo das passagens é menor do que as despesas com voos da FAB.

• Programa Moradia Digna: o relatório também deixa claro que 30% dos recursos destinados ao Programa Moradia Digna devem ser direcionados para municípios de até 50 mil habitantes. O programa usa recursos do Orçamento da União para apoiar municípios que precisem realizar melhorias habitacionais em casas de famílias de baixa renda. Esse recurso é usado na contratação de serviços de assistência técnica e compra de material de construção.

São recursos para ajudar municípios, estados e o Distrito Federal a realizarem melhorias habitacionais nas moradias de famílias de baixa renda que vivem em assentamentos urbanos informais passíveis de regularização, por meio da contratação de serviços de assistência técnica e aquisição de material de construção.

 Fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões: o relator também estipulou o limite de R$ 4,9 bilhões para o financiamento das eleições municipais do próximo ano. O valor exato será discutido na LOA. Se esse montante for confirmado, o valor será 145% maior que aquele que foi gasto nas eleições municipais de 2020, quando foram utilizados R$ 2 bilhões para o Fundo Eleitoral.

• Emendas parlamentares para o PAC: outro ponto de conflito no texto tinha a ver com a prioridade das emendas parlamentares individuais e de bancada sobre as despesas do Executivo. Ao todo, as emendas individuais devem girar em torno de R$ 25 bilhões, e as de bancada, em R$ 12 bilhões.

Inicialmente, a pedido do governo, o relator havia considerado que os parlamentares teriam autonomia para encaminhar emendas para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Auxílio-moradia de PMDF e Corpo de Bombeiros: também foi concedida uma alteração para viabilizar o pagamento do auxílio-moradia da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. O texto estabelece que apenas o auxílio-moradia custeado pelo Fundo Constitucional do Distrito Federal poderá ser reajustado no próximo ano.

Conheça os riscos de misturar álcool com medicamentos

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Towfiqu barbhuiya/Unsplash
Towfiqu barbhuiya/Unsplash

Quando uma pessoa ingere bebidas alcoólicas, o organismo metaboliza o etanol utilizando enzimas que o fígado produz. Essas mesmas enzimas também servem para metabolizar algumas drogas.

Nesse contexto, a combinação de álcool e medicamentos pode levar a uma sobrecarga do organismo. Além disso, o efeito do remédio pode ser reduzido ou até anulado, além de debilitar o fígado.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo médio anual de álcool por pessoa é de 6,4 litros. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil apresenta um número acima da média internacional, com consumo de 8 litros por pessoa a cada ano.

Muitos medicamentos também são eliminados pela urina. O álcool e o excesso de líquidos têm efeito diurético e, portanto, podem acelerar a excreção dessas substâncias. A ingestão de álcool em excesso, combinada com alguns medicamentos, pode colocar a saúde em risco.

Confira abaixo as principais interações entre medicamentos e a bebida:

  • Álcool + paracetamol: Maior risco de hepatite medicamentosa, grave inflamação no fígado.
  • Álcool + dipirona: O efeito do álcool pode ser potencializado.
  • Álcool + ácido acetilsalicílico: Eleva o risco de sangramentos no estômago. O acetilsalicílico irrita a mucosa estomacal. O que seria um leve transtorno, pode ser potencializado pelo álcool.
  • Álcool + antibióticos: É possível que leve a vômitos, palpitação, dor de cabeça, pressão baixa, dificuldade respiratória e até morte.
  • Álcool + anti-inflamatórios: Aumenta o risco de úlcera gástrica e sangramentos.
  • Álcool e antidepressivos: Aumenta as reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia dos antidepressivos.
  • Álcool + calmantes (ansiolíticos): Aumenta o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória.
  • Álcool + inibidores de apetite: Pode aumentar o potencial de efeitos sobre o sistema nervoso central, como tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão.
  • Álcool e insulina: Pode gerar hipoglicemia, pois o álcool inibe a disponibilidade de glicose realizada pelo organismo. A alimentação deve ser bem observada, pois com o álcool, a única disponibilidade de glicose vem das refeições. Vale ressaltar que também pode causar efeito antabuse, relacionado a sintomas como náusea e vômito, palpitação, dor de cabeça, pressão baixa, dificuldade respiratória e risco de morte. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.
  • Álcool e anticonvulsivantes: Aumenta os efeitos colaterais e o risco de intoxicação, enquanto que diminui a eficácia contra as crises de epilepsia.

Mulher é morta a tiros pelo marido na zona rural de Porto Velho; pai encontrou vítima sangrando

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Rosangela Machado, morta pelo marido em Distrtito de Porto Velho, Após Bebedeira — Foto: Reprodução/ internet
Rosangela Machado, morta pelo marido em Distrtito de Porto Velho, Após Bebedeira — Foto: Reprodução/ internet

Uma mulher identificada como Rosângela Machado dos Santos, de 44 anos, foi morta a tiros pelo marido durante o fim de semana na zona Rural de Rio Pardo, distrito de Porto Velho. A motivação do crime ainda é desconhecida, mas o caso é tratado como feminicídio.

Segundo boletim, quando os policiais chegaram na residência para atender a ocorrência já encontraram Rosângela caída ao solo, sem sinais vitais.

O pai da vítima contou que sua filha e o marido estavam ingerindo bebida alcoólica durante o dia de sábado (16) e que o suspeito, por diversas vezes, “exibiu” uma arma de fogo à vítima.

Por volta 19h30 de sábado, vizinhos perceberam uma discussão entre Rosângela e o suspeito e logo em seguida foram ouvidos disparos no imóvel.

O pai da vítima correu até a residência do casal e se deparou com a filha baleada, sangrando no chão. Ele solicitou ajuda da Polícia Militar e o suspeito então fugiu pelos fundos da residência, entrando num matagal.

Segundo a PM, o homem ainda está foragido. A motivação do crime ainda é investigada, no entanto o caso é tratado como feminicídio.

Beyoncé em Rondônia: Quanto custa e onde assistir ‘Renaissance’

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Filme mostra a nova turnê da Beyonce | Foto: Reprodução/Instagram/@beyonce
Filme mostra a nova turnê da Beyonce | Foto: Reprodução/Instagram/@beyonce

Depois da cantora Beyoncé dar um susto nos brasileiros nesta terça-feira (19), ao anunciar a estreia de seu filme no país, os fãs rondonienses recorreram à internet para descobrir se há previsão do ‘Renaissance: A Film by Beyoncé’ nas salas de cinema.

O “Renaissance: A Film by Beyoncé” estreou nos cinemas no início de dezembro e somou US$ 21 milhões na bilheteria norte-americana no primeiro final de semana.

O documentário tem quase três horas e mostra os bastidores, apresentações e outras curiosidades da turnê “Renaissance World”, que não passou pelo Brasil (e nem tem previsão).

No filme é destacado a estreia da cantora em Estocolmo, na Suécia, e o último espetáculo em Kansas City, no Missouri, além de explorar o processo criativo da artista, considerada uma das maiores da atualidade.

Os momentos nos quais Beyoncé se encontra completamente exausta são revelados no longa. Em uma das cenas, inclusive, a artista admite ter trabalhado ininterruptamente por 44 dias consecutivos.

Mas a produção de ‘Bey’ será exibida em Rondônia?
A resposta é: sim! O documentário da cantora pop vai ser exibido a partir desta quinta-feira (21) em Porto Velho.

Os ingressos já estão sendo vendidos e custam a partir de R$ 70 no Cine Araújo, no Porto Velho Shopping (veja na tabela abaixo).

Horários “Renaissance: A Film by Beyoncé”

Dia Horário Exibição
Quinta-feira (21) 20h
Sexta-feira (22) 20h
Sábado (23) 20h

As vendas dos ingressos também são feitas pela internet no site do Ingresso.com.

O Cine Laser, localizado no IG Shopping em Porto Velho, informou que também vai exibir o ‘Renaissance: A Film by Beyoncé’ a partir de 21 de dezembro, mas ainda não divulgou os horários das sessões.

‘Dezembrite’ existe? Entenda o termo usado para definir a tristeza e outros sentimentos associados ao fim de ano

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Crédito foto: Canva
Crédito foto: Canva

As luzes de Natal, para algumas pessoas, despertam sentimentos nem sempre positivos. Concluir metas, rever familiares e começar um novo ano podem ser motivos de ansiedade e de estresse. Esse conjunto nem sempre positivo de emoções que se intensificam agora às vésperas do Natal e o Ano Novo ganharam inclusive um nome popular: “dezembrite”.

Segundo especialistas ouvidos pelo g1, a “dezembrite” é um conceito que não existe na psicologia, na psiquiatria ou na psicanálise, mas os sentimentos e sintomas associados a essa “síndrome do fim de ano” são reais. Para quem tem quadros de saúde mental, os sintomas dessas doenças pré-existentes podem ser agravados neste ciclo de fim de ano. E mesmo quem não tem questões como depressão, transtornos de ansiedade e afins pode se sentir afetado.

“A mudança de ano é sentida de forma muito aguda por toda a sociedade, uma vez que há uma celebração comunitária (…) Para pessoas com transtornos mentais, mudar termina sendo algo muito mais doloroso. Então, embora eles estejam sofrendo do ponto de vista de uma doença, de um distúrbio psíquico etc., esse sofrimento elas conhecem. O sofrimento que o próximo ano vai trazer é desconhecido e isso gera uma angústia maior”, explica o psicanalista Érico Andrade.

Angústia com fim de ciclo

O psiquiatra Saulo Ciasca comenta que dezembro é tipicamente um mês associado a fim de ciclos (ano letivo, trabalho e outros).

E esses desfechos podem fazer com que pessoas que não têm o hábito de refletir sobre sua própria vida experimentem sensações negativas, uma espécie de luto pelo ano que passou, segundo Érico Andrade, psicanalista e professor de filosofia da Universidade Federal de Pernambuco.

De acordo com o psiquiatra Saulo Ciasco, um dos sentimentos que algumas pessoas vivem em meio a este “luto” com o fim do ano é a angústia.

Saulo diz que esse estado de espírito pode surgir para aqueles que, ao analisar suas realizações ao longo do ano, constatam que “viveram no automático”. E acabam concluindo somente no fim do ano que não realizaram aquilo que gostariam. O resultado é a frustração e angústia que aparecem em meio ao turbilhão da “dezembrite”.

“A angústia é um sinal de que o tempo passou e a gente desperdiçou. Ou seja, a gente tem um tempo limitado na vida”, explica Ciasca.

Ansiedade, estresse e outros sintomas

Segundo o psiquiatra Saulo Ciasca, cada fechamento de ciclo significa que muitas tarefas precisam ser “tiradas da lista” para que no ano novo a pessoa esteja “completamente feliz” com metas realizadas. Esses planos a serem concluídos podem aumentar a ansiedade e o estresse.

Segundo a psicanalista Maria Homem, a dezembrite pode desencadear outros sintomas além de angústia, ansiedade e estresse.

Tudo depende da forma como cada indivíduo lida com as situações. Ou seja, ao passar por um momento sensível, o corpo de uma pessoa pode responder com diferentes formas de mostrar que não está bem, como, por exemplo, aumento da vontade de comer.

Maria Homem explica que é nesse momento que é preciso descobrir como cada pessoa responde a essas situações em que se sente vulnerável.

A psicanalista dá exemplos de possíveis respostas que também podem indicar “sintomas de dezembrite”:

• Sono – dormir pouco ou em excesso
• Comer em excesso
• Gastrite por repetição
• Enxaqueca
• Dermatite atópica

Segundo Maria Homem, é preciso avaliar se há um padrão que se repete a cada fim de ano e questionar o que despertou essa resposta. Foi a impossibilidade de participar de todas as festas de com os amigos antes do fim de ano? Foram as conquistas financeiras que ficaram aquém do desejado? É a saudade de pessoas que já morreram?

A psicanalista também explica que a dezembrite pode começar antes mesmo de dezembro. Em alguns casos, ela pode aparecer já no final de novembro, quando decorações das árvores de Natal e os pisca-piscas começam a ser espalhados pelas cidades.

O paradoxo da “dezembrite”

Maria Homem explica que, nessa época do ano, todos passam por um ritual de transição, entre um ano que se foi e outro que vai começar. Então é comum sentir angústia e nostalgia e, ao mesmo tempo, entusiasmo com tudo o que está por vir.

Este conceito é apresentado na psicanálise como ambivalência, como também explica o professor da UFPE.

“É o paradoxo do ano novo, porque você morre por um lado, e renasce por outro”, explica Érico Andrade, psicanalista e professor de filosofia da UFPE.

No fim de ano, também é comum passar por um processo de atribuir todas as responsabilidades da sua vida para si mesmo, ou seja, é comum nos avaliarmos de forma mais radical e pensar sobre o que planejamos e não executamos.

E, além disso, muitas pessoas podem ainda se cobrar para que mais um ano não se repita da mesma forma, explica Érico Andrade.

6 dicas de como lidar com a dezembrite

Segundo o psicanalista Érico Andrade, há formas de lidar melhor com os sintomas e sentimentos da “Dezembrite”:

  1. Se perdoar sobre as coisas que não foram feitas ou que não saíram da forma como era desejado.
  2. Entender que o próximo ano é uma oportunidade de fazer aquilo que não foi feito até agora.
  3. Parabenizar-se e valorizar as metas que conseguiu cumprir.
  4. Lembrar que não vivemos no passado nem no futuro. Vivemos no que podemos controlar, que é o presente.
  5. Lembrar que a vida não é sobre conseguir completar tudo, mas conseguir fazer da melhor forma o que é possível fazer.
  6. Pensar que as mudanças são possíveis.

Camilla de Lucas revela quanto influenciadores ganham para divulgar jogos de aposta

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Camilla de Lucas explica como funcionam as publicidades para jogos de apostas
Camilla de Lucas explica como funcionam as publicidades para jogos de apostas

Camilla de Lucas voltou a criticar influenciadores que divulgam jogos de aposta nas redes sociais. A blogueira contou que as casas de aposta pagam em média R$ 30 mil por mês para criadores de conteúdo que possuem cerca de 200 mil seguidores. Ela questionou quem fecha esse tipo de publicidade, principalmente os grandes influenciadores que têm contratos com outras marcas, pois sabe que muitas pessoas perdem dinheiro acreditando que vão ter lucro com os jogos de azar.

“Deixa eu explicar como que funciona. Alguns influenciadores fazem contrato com algumas casas de aposta. Eles fecham contrato de 3 ou 6 meses e vão receber um valor fixo por mês. Tem uma quantidade certa de Stories para postar. Por exemplo, o influenciador tem que postar 15 Stories por mês e aí ele recebe tanto”, detalhou Camilla.

Ela também explicou como é feita a escolha de quem vai divulgar esses jogos de azar. “As casas de aposta escolhem influenciadores grandes para poder trazer relevância para aquele jogo. As pessoas têm número e têm um pouco de credibilidade para fazer com que os seguidores acreditem que aquele é um jogo sério, que vai pagar”, disse.

“Eles não precisam desse dinheiro. Grandes influenciadores fecham contratos com marcas de publicidade, que são marcas maiores, mas fecham. O que eu já considero erradíssimo”, comentou.

Segundo Camilla, a maioria dos contratos das casas de aposta é com influenciadores menores, que têm entre 100 mil e 800 mil seguidores. A blogueira explicou que esses criadores de conteúdo geralmente são famosos em regiões específicas do país, por isso são visados.

“Desconfie quando você vê uma pessoa que tem poucos seguidores, que do nada teve uma vida transformada. Trabalho com a internet desde 2017, sei que ela realmente dá dinheiro, abre portas e transforma vidas, mas não na velocidade e na ostentação que vários micro influenciadores estão tendo. Pessoas com 200 mil seguidores com mansões de luxo, carros de luxo. Fico assim: tá pagando imposto? Tem empresa registrada?”, questionou Camilla de Lucas.