Justiça quer que ‘hipopótamos da cocaína’ de Pablo Escobar sejam caçados e mortos

Justiça quer que ‘hipopótamos da cocaína’ de Pablo Escobar sejam caçados e mortos

Paquidermes vivem soltos em região da Colômbia e causam desequilíbrio ecológico

Um dos hipopótamos de Pablo Escobar e seu filhote |
Governo da Colômbia

Os hipopótamos que o traficante Pablo Escobar levou da África para a Colômbia nos anos 1980 podem estar com os dias contados. Nesta sexta-feira (6), o Tribunal Administrativo de Cundinamarca deu um prazo de três meses para que o Ministério do Meio Ambiente trace um plano para erradicar a presença dos animais. Os juízes declararam que entre as medidas devem estar a “caça controlada e esterilização” dos bichos.

Já há muitos anos o governo colombiano tenta uma solução para a superpopulação dos hipopótamos de Escobar. Os animais, levados para a região de Magdalena Medio, onde o megatraficante vivia, se reproduziram de maneira descontrolada ao longo das décadas e são a origem de um grande problema ambiental, já que trata-se de uma espécie invasora.

Em 2023, Susana Muhamad, ministra do Meio Ambiente, anunciou um plano para o controle de natalidade dos paquidermes e também para enviá-los a santuários de animais de outros países como México e Filipinas. Mas, na prática, nada aconteceu neste sentido e o problema permanece.

Em 2023, segundo uma contagem do governo local, havia 169 hipopótamos vivendo naquela área que pertence a Puerto Triunfo e que fica a 237 km de distância da capital, Bogotá. A estimativa é que, se nada for feito, em 2035 haverá mais de mil indivíduos em território colombiano.

Também no ano passado, um dos hipopótamos de Escobar morreu atropelado ao atravessar uma estrada durante a noite.

Fonte: R7

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