Três membros seniores do Hezbollah, incluindo Hassan Abeid al-Hussein Ismail, conhecido por ser o chefe das operações de drones do grupo no sul do Líbano, foram mortos em um ataque israelense recente. O incidente, ocorrido na localidade de Ghandouriyeh, foi executado por um drone, segundo relatos de duas fontes distintas.

Este ataque, que tem sido amplamente noticiado na mídia israelense, ressalta a intensificação das tensões entre Israel e o Hezbollah. Ismail, em particular, era apontado como responsável por ataques de drones hostis contra cidades no norte de Israel desde 7 de outubro.

Desde o início dos confrontos, as Forças de Defesa de Israel (IDF) reportaram a morte de 158 membros do Hezbollah. Em resposta, o Hezbollah afirmou ter enviado um drone de ataque contra a base do Comando Norte das IDF, perto de Safed. As IDF confirmaram a detecção do VANT, mas sem relatos de danos ou vítimas.

Além disso, as IDF relataram ataques contra infraestrutura do Hezbollah na aldeia de Kafr Kila, no sul do Líbano, e o envio de caças para combater um esquadrão de UAVs lançados a partir do Líbano. Sirenes soaram na cidade nortista de Safed e em outras partes do norte de Israel, alertando para uma possível intrusão de UAV.

Este cenário de tensão vem após a morte de Saleh al-Arouri, vice-líder do Hamas, nos arredores de Gaza, e do comandante da Força Radwan do Hezbollah, Wissam al-Tawil. Ambas as mortes são atribuídas a supostos ataques de drones israelenses, aumentando ainda mais a tensão na região.

A situação atual reflete uma série de retaliações e medidas de defesa, com cerca de 80.000 civis israelenses deslocados desde outubro, forçados a deixar aproximadamente 40 comunidades no norte. As IDF têm respondido aos ataques do Hezbollah com ofensivas contra alvos do grupo no Líbano, conforme indicado pelo contra-almirante Daniel Hagari.